quarta-feira, 23 de março de 2011

Aquela moldura velha de Deus hoje não vai te ajudar. Pra você ter noção o sol, gelou. E não é tudo certo.
A porta do céu foi trancada e a do inferno nem mais existe. É a terra ou a terra, sem querer e sem poder, nem mais nem menos.
Dois mais dois são quatro?
Napoleão perdeu a guerra? Quem sabe.
Nem os mais fortes estão sobrevivendo. Heróooooois todos martirizados.
A terra está a venda e o universo lotado.
É o complexo de tudo, mas que envolve o nada.
Que tal um remédio para todos os males?
Ah! Esquece isso tudo já é uma fossa!
Eu não estou bem,
nada está.
Me desculpe
mais é difícil
depois de tanto tempo
continuar mentindo.
Esses sorrisos,
e a pose de forte
não estão agüentando
o peso do olhar
e da pressão que há.
Tudo parece tão perfeito
não achas?
Sabe, isso...
CANSA!
"Leve na boa, tudo passa!"
Não, levar ‘na boa’
só acumula tudo,
E como.
Juro que não é pessimismo,
Mas o otimismo,
fugiu... pra bem longe
junto com a esperança
e todo o resto.
Falar que não desejo existir é ignorância da minha parte e exagero, gosto da vida e quero-a. Eu só queria estar comigo mesmo alguma horas do dia, sabe? Ser invisível ao olho por algumas horas, até alguns dias. Preciso de mim. Tenho aflição do resto do mundo nessas horas, mas o preciso, pois, ele não precisa de mim eu sou a dependente aqui. Gosto de pensar só, essa coisa de duas cabeças são melhores que uma nunca funcionou muito bem comigo. As pessoas não são nada éticas verdadeiramente, mais que tal ser artificialmente, nós poupa de sua ignorância e futilidades. Sou curiosa, ou desejo ser... não sei. Sabe aquelas horas que você não agüenta nem a porcaria do ventilador ligado? Então, mais no resto das vezes sinto falta...
Coisas fáceis? Estou com uma enxaqueca de vontades. Ao redor, ao MEU redor nada parece se movimentar e nem querer ser movimentado. Mas é preciso! Não sei se esqueço tudo isso ou me importo mais. Se esquecer e falar não estar nem aí sou uma megera insensível... E se me importo sou fraca. PUTA QUE PARIU!
(Como podemos ser tão artificiais e gostar de algo apenas por ser atrativo? Sem saber o que a pessoa faz, pensa, quer... Incrível de verdade. Não adianta nem falar ao contrário, todos fazem isto sem exceção, a aparência é o cartão de visita, não?
Só pra constar. Não me excluo desse complô. )

Um pouco de reflexão.

Hitler... esquecendo por um momento o tão mal que ele fez a certas pessoas.

Reconheço e admiro sua ênfase, o seu poder da palavra em meio ao todo povo. Acredito em sua crendice e fez toda uma nação acreditar e ser influenciada. Tinha uma visão e a manteve até o fim. Tão forte era, que só ele poderia se matar e fazer o mal a si próprio. Que alto poder da palavra esse cara teve. Imaginem se ele tivesse usado todo esse poder para outros fins? Pois é. Mesmo sendo o pai do narcisismo teve algo a ensinar. Um homem pode mais com as palavras do que pensa.
Acho incrível como nos adaptamos, e como já estamos aptos a tudo que é feio, acabado, a falta de prioridades, a falta de crítica e como nos acostumamos a abaixar a cabeça a tudo e a todos.
Somos os únicos animais racionais e não damos os devidos valores a isto. Nos comunicamos, sentimos, vivemos e tudo isso podemos fazer em sociedade. E ainda vivemos no sedentarismo, com inseguranças, medos e insatisfações.
Vivemos em uma grande ditadura psíquica que mal percebemos quando entramos.
Nome distinto, olhos profundos, nada de palavra, então, cadê atos? É um grande equivoco tudo isso meu bem, tudo é tão sugestivo quanto passageiro. Tem certeza que prefere se esconder? Entendo seus motivos... só não entendo a parte do não traçar uma linha entre o pessoal e o prazeroso. Talvez seja melhor em campo, já que foi tão bom espectador. Ou apenas quisera entorpecer os sentimentos. Santo seja ti. Seja teu próprio sacrifício, tudo simplificando é sacrifício. Bem apessoado por fora e tolo por dentro. Vamos tentar naturalizar porque até o artificial sai de moda. A vontade de poder tem que ser maior do que a de fracassar. ––Uma porção bem temperada de vida, porfavor, garçom. –– Olhe para trás e acene, olhe como lhe reparam, agora muito mais forte, piedoso sem saber, se lamentaram ademais. Mas agora, olhe para a frente de novo, o mar se abriu e só os corajosos atravessarão mar a dentro.
Tornei-me caçador.
Na verdade até que sem querer, nem se quer saber.
Passei muito tempo pra aprender que a caça tem que ser conquistada sorrateiramente.
Primeiro se aprende a ler seu rosto, gestos, seu dia... friamente.
Nunca se deixa abalar, nem beleza, nem coração.
Aprendi a ser telespectador antes de estrelar.
Agora construo minhas próprias armas, afiadas e precisas.
Não quero vencer, só me orgulhar pela caça.
––Adventavit asinus pulcher et fortissimus ––
Sempre seleto e cauteloso.
Agora caçarei. Fora! Se não quiser ser caça!
Por mim e agora por ti, e também por aquilo que ainda não temos.
Não consigo que me conheças,
Por mais que queira.
Sou enigmática e incerta,
Desconcertada de na verdade tudo.
Tão inapropriada.
Sempre –– quase que erro.
Desejo não mais querer.
Gostarias de tentar lhe conhecer o mínimo que fosse.
Não conheço ninguém.
Não é para que dure,
Comigo nada durou até agora, cheguei até a cansar.
Momento a momento;
queria você em flashbacks.
Pra mim até agora só existe presente.
Mais quero passado e futuro.
Quieto, intrigado, cintilante, unânime.
Quem era? O que pensava?
Olhos fechados, seu silêncio gritava absurdamente puro.
Do que era feita sua imagem?
Longas pernas e cabelos, longos meus pensamentos para ti.
Um toque e uma voz, eu... –– Cadê fôlego? ––
Parecia sonho. Era desnecessário o olhar, já o tinha em mim.
Ai de mim que o tive que deixar; roubou-me e eu só sabia dizer: Não obrigada. E sai pela porta da frente me arrependo por ter entrado pela de traz.
Neste grande sossego de espírito e corpo que me encontro agora, sem conversas paralelas, sem rostos estranhos e nem os conhecidos, sem vento, sem lágrimas, sem sepulturas, sem nada! Vindo agora a escrever apenas desculpas pelos desacertos que cometo –– ignorância –– impaciência –– rancor –– vingança –– temores –– facas de dois gumes –– dores na lombar –– confusões gestuais –– e tudo mais que sabes. Sei que daqui a um pouco cometerei todos estes remotos erros novamente, e outros erros também. Mas não me julgues, não é por querer e nem por mal, isso tudo por culpa de ser racional.
Espero algo dos anjos; pois Deus; este nem fala comigo. Saiba de minha existência, mas parece me matar sem decência. Sempre esperei, e no fundo ainda espero a um milagre. Tanto para ter tanto para dar, no final das minhas linhas sei que vou ganhar.
Achava que necessitava de muito quando não necessitava de absolutamente nada.
Deve ser porque não era poeta e por isso ficava a mercê de coisas materiais. Porque finjo ser poeta não necessito de muita coisa.
Faço por puro prazer. Não mais por querer, não quero querer, já foi.
Mais ainda no espaço em que deixei que ainda me restasse coloque livros e estrelas, só por prazer.
Quanto barulho, passos, ratos, buzinas, motores, infratores. Oh! Mar, o que me resta? Que tal uma perola? Ou quem sabe apenas duas conchas marítimas para que par faça os meus ouvidos pra que eu tenha plenitude e descanse com seu som de miragem e sua calma de miragem.
Mais perguntas, curiosidade não mata. E que infelizmente tem nenhuma resposta. Como o vento que sopra e a chuva que sem resistir o acompanha.

Navegante navio.

Montei um navio com tudo que já fui.
Fiz primeiro o motor com as batidas aceleradas do meu coração.
Depois fiz as velas, retalhos de meus pensamentos que considero pobres.
As madeiras de meu barco foram feitas com as sólidas dores de mim retiradas.
Fiz canhões com meus passos antes firmes.
A parte de dentro é toda revestida com velhas lembranças que desejo esquecer.
A proa com os mais belos sorrisos amarelados que dei sem poder.
Cordas com fios de cabelos meus que tantas às vezes me descabelei, foram um a um trançados.
Já o comando do barco, com sonhos meus tidos e feitos que não ouve o resultado esperado.
Agora o oceano em qual ele navegara e feito de minhas lágrimas. Chorarei o quanto for preciso para que ele navegue, navegue, e navegue... Para bem longe e pode até naufragar para que nunca mais o recorde.
Agora sinto os cinco horizontes, o ar que respirei, imagens que vi e sons que ouvi. Tudo mudando ao novo rumo. Agora caminhos desaparecem... Uns ficam sem saída. Tudo se tornando sóbrio, e adulto.
É que na verdade fui obrigada a ser mais madura antes da fase... Na verdade não sei se fui obrigada mesmo, ou foi os fatos ou apenas eu mesmo e a impaciência. A verdade é que gosto das coisas um pouco menos ‘sóbrias’ mais também nem tão coloridas assim. Gosto das coisas que não entendo, mas coisas fáceis às vezes são boas também! Apesar de achar lindo coisas simples... Não as admiro; pois gosto de coisas complicadas que lhe deixam a beira da loucura mais não a levam a ela.
Tem horas que me sinto só por nunca achar ninguém que pense assim, parecido pelo menos e meu único refúgio é a escrita. Escrever o que penso comigo mesmo e com várias outras que há em mim. Sou um casamento de vários gostos, personalidades e tudo que há direito!
Em questão de instantes me sinto tão vazia, frigida e medrosa. Mas... Tudo isso muda a todo o momento e no outro já sou tão grandiosa, corajosa, determinada e tudo que alguém gostaria de ser. Às vezes meu interior diz que minha pessoa devia ganhar o Oscar, e diz que tudo isso não para dramatização, mas... Outro ponto de mim diz que sou frágil, inquieta, dependente, chorona e tudo mais. Às vezes culpo meus pais... Mas como diz a música Pais e Filhos do Lergião Urbana –– Você culpa seus pais por tudo e isso é um absurdo, são crianças como você –– E sei que são tão imaturos quanto eu.
Eu que achava que já tinha dado grandes passos, descubro que nem meio dei.
Sou tão confusa quanto um manual de instruções escrito para um chinês mais escrito em alemão com um sotaque espanhol. Não me acuse de loucura, ainda raciocínio. Não consigo saber quem sou estou sempre me mudança, não consigo focar em algo, não consigo me limitar. E sinto uma bomba que não se sabe à hora de explodir. Choro sem porque congestiono meu nariz e meu juízo. Estou bem como dizem... Tenho saúde isto acho que basta.
Como cada vez mais me desgosto das pessoas.
Não é questão da adolescência, e sim de personalidade, de não conseguir ver as coisas com os mesmo olhos que a sociedade. Liberdade, disciplina, influências e irreais, sim irreais, ver o mundo com outros olhos. Sempre querer mais e mais. Não que sejam fracassados. Não questão de dinheiro, fama... Mas questão de se realizar, não ser mais um.
Sei que arrisco muito, sim sei, mas é que acho tudo tão esplendoroso e mágico!
Agora, neste instante, não entendam, mais cada palma, erro, palavras, abraço, chute, não e sim são coisas que me instigam a mais. Orgulho, honra... Pode ser. Mais acima de tudo ––EU––MEU SONHO––MEU INSTINTO––MINHA ALMA!
Eu agora com um olhar interrupto, seco e também saltitante; neste meu estado gato/rato poderia –– juro eu –– escrever de um bordão a um grande best-seller.
Vivo eu, este humano atormentado, mal tratado e amando nem grande, enorme, ensurdecedor grito constante de minha própria alma. Talvez apenas quisesse apenas uma novela mexicana ou quem sabe um romance Skesperiano, ou porque não estar em críticas de Arnaldo Jabor ou um debate emergente X quase - que. Quisera apenar ser retratada em uma arte.
Politicamente não fizera mal nem a uma mosca que lhe perturba, mais fizera a si mesmo. Sou o leite acabando para uma criança pobre mais também como história para o futuro! Alguém talvez me encontre como o esperado. Terá uma medalha? Bronze, pra ou ouro... Ou apenas honra ao mérito? Índio, branco, negro, amarelo, vermelho? Alma, dentes e cueca? Todos em um! Assim acho que nunca há de achar/encontra… ou apenas quero que sempre volte, pois eu, sempre volto.
A todos que não devem ser mencionados e que nem cogito em mencionar ‘livre-me’ isto. Dilato este meu ódio que deveria sim sentir, mas, que nem isso merece do meu respeito para com o próprio indivíduo. Sinto uma breve sensação de dívida para com diversos assuntos, mais uma longa e verídica dívida para meu desejo que não se completa.
Porem mesmo quando se junta muitas cores num mesmo recipiente que já ouve o preto sempre terá traços que, ali, ouve aquela tal cor. E quando se é um recipiente que já conteve o branco... puft! Nem há vestígios dele. E aqueles produtos que teoricamente são para ajudar, não ajudam tanto assim. A questão é que em todos os casos estamos manchados. E não porque somos animais e sim por sermos humanos. E/ou Deuses (as), divindades, espíritos santos; amém, Ah! Desses nunca tive tamanha certeza. E nem mesmo aqueles que todos –achamos- que tem almas resplandecentes feitos luzes de natal escapam, pessimismo? Talvez.