terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Eu lhe dou minha vida, apenas por te dar liberdade."
Numa noite, minha mãe me pergunta: O que está pensando filha? Olho pra a janela e tento disfarçar, digo que é sobre a lua. Ela se esvai cozinha a dentro...
Sento-me em uma cadeira rodante, azul e macia. Sorriu. Nunca lhe comparei com a lua, e achei estranho como você me lembra a ela. Distante, aéreo, simples, e outras besteiras que penso em meu interior que não vem ao caso. Penso eu em várias formas de chegar a essa tal lua, mas por momento só tenho um navio e com uma embarcação vamos disser "nada agradável" de vontades ainda não realizadas. Mas como chegar ao espaço com este navio? Penso em uma oportunidade única... "quando esta lua vier a beijar o mar; vou eu agarro-me a ela e por lá me monto." E agora como chegar ao lugar exacto deste encontro, o mar é tão imenso e interminável como o tempo. Oh! Lua, porque não jogames uma corda para que eu suba até ti e te enfeite com meus lírios campestres. Me salve dessa embarcação que está a ruir. Me salve lua, me salve!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"E quando se acredita no mal automaticamente se acredita no bem, e vice versa."
Vou me dar férias, isto! F-É-R-I-A-S!
Chega de sangrar, se importar, sentir, querer, desejar, doer, doar.
Chega de ter magoas, angustias e amores que não são reciproco a mim.
Chega de querer você mais perto, de saudades incontroláveis.
Estou ferida, sei que estou... dói!
Daqui a um ano, a um mês, um dia, daqui a segundos, a escovar seus dentes...
Entenda e saberá como me sinto.
Mas me dou férias, longas férias até eu te encontrar daqui a pouco em meus sonhos e minhas férias acabarem.

Dentro de mim sei.

Não temo pois eu sei... minto, eu sinto que você não é nada do que se mostra; deixa transparecer. Sei que você tem fragilidades, medos, sonhos, e que já teve amigos, sei que ama seus pais e tem ciumes de suas coisas. E sei também que lá no fundo até se preocupa comigo. Cá dentro de mim, calmo, claro e devagarzinho quase parando uma voz aveludada me diz que não pare de guerrear que você ainda tem esperanças e que precisa de paz, um beijo na testa e um boa noite!
"De tudo que o mundo tem a me oferecer, eu só preciso ouvir tua voz, sentir teu cheiro, olhar você, sentir teu gosto de café adormecido. Quero lhe devorar até o caroço. Quero lhe dizer o quão é profundo e intenso. Lhe mostrar o meu mel ou o fel. Mostrar que corações partidos podem bater aos pedaços e que tudo que vive é uma mentira e mentiras podem se tornar deliciosas ou terríveis verdades."
E que por diversas noites em branco passadas
E que por diversas vezes que gastei minhas batidas cardíacas ao te ver
E que por diversas vezes que minha boca secou e minhas mãos soaram frio
E que por diversas vezes que pensei em vingança, em arrancar este maldito coração que em mim faz moradia
E que por diversas vezes que escrevi versos de todos os jeitos possíveis direcionados a você
E que por diversas vezes que gritei seu nome ao silencio ensordecedo
E que por diversas vezes que quis bater em sua porta e um beijo seu roubar
E que por diversas vezes que mudei meu rumo
E que por diversas vezes que molhei meus pés em lagos de magoa e agonia
Um dia, (que espero que venha a chegar antes que eu enlouqueça) você me recompense com aquele abraço que só você consegue me dar, que me recompense com sua voz me dizendo "Oi amor."

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Na tempestade das suas lagrimas eu me perco em seus olhos...
Profundos e castanhos que se embebedam em longos prantos
Perdido e sem rumo chorando entre os cômodos
Lembranças de sonhos que passam como um filme

Que eu já vi e revi e sei o final de cor
Com uma trilha sonora tão inconstante
Que me faz ser um mero figurante
Quando poderei ser o personagem principal de seu filme?

Ela me diz: eu nunca quis ser uma atriz e fingir em ser feliz
Mais às nove da manhã na ponta do pé estrelava um histórico papel
Era de uma mulher que vivia de paixões e romances e morava no céu
Mais por debaixo de panos escondia o desejo pelo inferno

Aonde levava as suas vitimas e concretizava seus sonhos em troca de almas pra repor seu rebanho
'ela resolveu não ter coração' gritavam
Azar dos pobres infelizes que a adoravam
Ela matou seus heróis, não lhe serviam mais

Agora era rainha de um reino feito de lastimas
Pimentas eram rosa, retratos eram tiros ao alvo
Dos amores dos dias de sábado
Aos dias em que espetavas entre espinhos

Da coroa o sangue que escorria era lindo
Nuances de vermelhos variantes
Em uma dança de violência constante
De noites impossíveis de esquecer

A loucura que era a conhecer
Mais isso não passava de lembranças
de um filme que eu encontrei escondido na minha estante

                     (Guilherme Pereira Garcia e Karina Torres.)

sábado, 9 de outubro de 2010

Me chamam: vingança!
Sou trapaceira e festejo infelicidade alheia.
Todos me conhecem e querendo o não, me usam.
Sabem como sou! Mais sempre se metem comigo.
Meu melhor amigo é o seu inimigo,
Tudo o que você gosta é o que mais adoro.
Tudo que é a ao seu respeito quero que explodam.
Arrependimento mata? Mandarei meus pêsames em seu velório.
Estou acima de qualquer expectativa ilusória sua.
Blá blá blá... baby sabia que muito doce dá cáries?
Sou uma perspectiva verdadeira,
Podem disser o que quiser.
Será igual a colocar uma rosa azul no meio de vermelhas.
Morro muitas vezes, porém
Ressuscito todos os dias.
Sou rara e ignorante,
Mentiras venenosas que possa fazer virá o seu dia a dia.
Muito sangue e terror em um dia de sol,
Medo é apenas uma arma, não me atrapalha.
E tudo isso sobre uma pele pálida,
Olhos crescentes como lua e um sacarsmo visto a olho nu!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um dia lembro que me disseram que eu não adiantava as asas,
E que se eu tenta-se voar cortariam minhas asas.
Que nuvens não eram fofas,
E que quando menos esperava você caia delas.
Que não nascemos de amor,
E sim de uma 'rela' atração corporal.
Que eu nunca conseguiria ficar de pé em uma guerra fria,
E que nas guerras quentes é melhor nem entrar.
Que sempre iríamos ser divididos entre bons e maus,
E que os bons sempre vencem.
Que eu devia fazer tudo certo,
Que o errado era o caminho mais atormentador a seguir...
Mais ensinaram-me que tudo isso não passavam de regras alheias,
E que eu faria as minhas.

Contador de histórias.

Ele entro em um cómodo muito espaçoso
Mais que ficou tão pequeno
Pois todas as paredes gostariam de ouvir suas aventuras
Ele dizia que já viajou a todos os cantos desta cidade, deste país, deste mundo.
Já visitou cada bar de stripper existente
E conheceu a todos os que lhe agradavam, ou não.
Dizia que todos que gostava de contar conchinhas das praias do Brasil
Dizia também que suas rugas era dos ventos frios que fazia no pólo norte
E que estava lá quando o primeiro presidente negro foi nomeado
Dizia que tomara chá com a rainha
E alguns drinkes com Madonna
Se fecha-se os olhos sentiria o cheiro das linda flores que existem na china
Falava de belas mulheres que conheceu na África
Contava histórias, isto que ele fazia. Era um contador de histórias.
Vendedor de sonhos que nós mesmo podíamos criar.

domingo, 3 de outubro de 2010

Isso tudo cansa!

Batidinhas em suas costas, sorrisos enferrujados no canto da boca, apertos de mãos esquerdos...
Esse mundo enjoa, me faz ter uma má indone sem querer.
Pois precisamos para sobreviver.
Quero uma vida mais arrojada e ousada.
Algo que poucas pessoas conhecem.
"Troco uma vida por vida!"
-Gritam as almas sangrentas.
E como ter certeza que nossa vida não passa inutilmente por nós?
"Coronel perdão as que vagam"
Sempre separando todos por:  Malvados e bonzinhos
É sempre tudo igual só que em outras faces
Com outras vozes, outros personagens, outras palavras
A única coisa que ainda tenho certeza é que tudo enjoa
Tudo irrita quando passa de um ponto
Tudo vira tão banal.
A vontade de viver é forte, e tenho desejos ardentes por tudo que viverei.
Que espero viver.
Viverei a vida além de que olhos normais podem ver.
Quero lembranças, promessas, histórias, fotos, musicas, poemas e tudo que eu tenho de direito para lembrar.
Quero honras e derrotas.

Quando paro.

E quando paro, fecho os olhos.
Me vem você, seu cheiro, seus olhos, seu sorriso, meu sorriso.
E me aperta o coração de vontade de te ter, e de devorar.
De te ter aqui, do meu lado.
E quando olhar minhas mãos ver as suas entrelaçadas as minhas.
E quando olhar ao meu lado lá estar você.
Tenho lembranças de um passado que ainda nem se teve.
Quero ver meu futuro sempre que olhar em seus olhos.
Trago um peito tão marcado pelo passado;
Passado que um dia foi meu presente, e que já foi meu futuro
Algo a qual idealizei e de raras vezes deu certo.
Quantas promessas fiz...
Quantas promessa ouvi e sonhei ouvi.
Quantas vezes escorreu lágrimas em meu rosto.
E Quantas vezes sorrisos tive.
Sempre precisei de atenção, proteção.
Talvez até demais.
Talvez me acostumei, mimei.
E quem diz que o tempo cura, não teve lembranças ruins.
Pois não cura, apenas a poeira da ampulheta do tempo que esconde um pouco dos enormes vestígios.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Desculpe por ser eu.

Desculpe se eu não corro atrás de você.
Desculpe por não ser iludida, idiota, melosa, chata.
Desculpe se eu não quero nem saber.
Desculpe por te fazer chegar ao ponto de me achar ignorante.
Desculpe por eu ser independente e andar com minhas próprias pernas.
Desculpe por fazer o que bem entendo...
Desculpe mais não sou do tipo que você é acostumado.
Desculpe mais sou pratica e realista, tenho meus pés muito firmes no chão para esse tipo de situação.
Desculpe por eu não ser sua irmã, amiga, colega ou qualquer coisa do gênero.
Não preciso de você, me desculpe te desapontar.
Eu nunca quis me gabar, mais não sou fraca, inocente e pura.
Desculpe-me talvez você não estivesse preparado.