segunda-feira, 15 de agosto de 2011

No fim, de julho e no começo de agosto.

Acabou tudo tão ténue e engraçado, que, só hoje, hoje vim a perceber que acabou que não te amo mais.
Bebo, fumo, agora só as vezes em sua homenagem, mas, não mais pra esquecer ti, e/ou por ti. Como antes... em um passado não tão distante.
Engraçado o sentimento que me causa teu toque, teu abraço, agora, e o que causava antes.
Engraçado que não vejo mais o que via quando teu olhos, por ou sem querer cruzavam o meu.
meu coração passou de TUMTUMTUMTUM para, TUMTUM... TUMTUM...
Confesso que magoa e cicatrizes ainda existem e creio eu que vai ainda existir por um bom tempo. Mas não, não acho ruim. Acho que é um "marco" que me lembra o quanto sou forte e quanto amadureci.
Discretamente sai. Vejo tudo de fora agora e por incrível que pareça não é tudo negativo, não.
Como assim me disseram: Amor - chama, e depois, fumaça.
Querido, outrora inspiração de texto, sonetos, músicas, escolhas [...] obrigada. Apenas obrigada. E o meu sorriso junto ao teu nesse talvez fim.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"Sou quem sou, porque somos todos nós!"

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz em Floripa, nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.

Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Como tinha muito tempo ainda até o embarque, ele então, propôs uma brincadeira para as crianças, que achou ser inofensiva.

Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí, ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente, todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e os comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas, se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam:

"Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

Ele ficou pasmo. Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo... Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Muitas vezes trabalhamos em cima de uma idéia ou de uma convicção tão obsessivamente, para "ajudar" aqueles que consideramos "carentes" ou para mudar os "inferiores" e não percebemos que eles têm o mesmo valor que nós. E até nos surpreendem, muitas vezes, com seu sentido ético e sua maneira de se relacionarem.

Falta ainda um pouco mais de tempo para compreendermos que não existe tal coisa como uma hierarquia cultural, ou seja, expressões culturais boas e más, certas ou erradas.

Na ação de cada gesto ou na consideração que fazemos do "outro," só conseguimos olhar para o próprio umbigo efrequentemente nos vermos como modelo e referencial.. Olhamos as outras manifestações culturais, outros valores, outras práticas sociais pelo nosso prisma,com os valores da nossa cultura.

A isso a Sociologia e a Psicologia chamam de "etnocentrismo".

Ubuntu significa: "Sou quem sou, por quem somos todos nós."


(Autor não identificado.)

sábado, 9 de julho de 2011

Pequena aspa de dilema.

Eu ultimamente ando tentando viver. Consegui, certas vezes, e agora estou em dilema... Cheguei a apenas uma conclusão até agora. Ainda estou em estudos. Mas a primeira conclusão é que SOBREVIVEMOS, veremos sobreviver... para o dicionário: "Resistir, enfrentar, atravessar, escapar: sobreviveu a todas as crises." E por incrível que pareça é o que exercemos dia-a-dia... pagamos contas, fazemos contas, tentamos ser melhores em determinados assuntos de interece "social" e/ou talvez pessoal... E outra coisa que é muito ligada a este assunto: A vida. Vida vivida ou vida sobrevivida? Depende do caso? Todos temos/podemos? A vida de todos nós passa e quando vermos já é passado, vida singular de presente. Presente, engraçado quando penso em presente penso em presente material, aquele recebido em determinadas datas comerciais, não me vem em tempo. Tempo... medida da duração de fênomeno. E porque tempo é singular de fase? Fase me lembra, infância, adolecência e idade adulta. Idade adulta me lembra meus pais (que ultimamente venho a lembrar bastante). Mas estou prolongando muito, mas isto é só para verem como o "viver" engloba TUDO!  E tudo me lembra o indefinido e o indefinido me lembra futuro. Enfim, viver então é... é... indefinido? Não sei, sei que to fazendo minha parte. Sei que tenho o "tempo," sei de expressão, pois não sei se "sobreviverei" por tanto tempo. Mas isto é apenas uma pequenas aspa.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

De falar – surpreendo
De fazer – uma longa pausa a mim
Já pedi conselhos da lua ao meu cão
E já os perdi, por mim própria
As fatais unhas, o sorriso faceiro, e as esperanças? Guardei detrás da porta junto com as idéias de melhorar.
Não sei se fujo, ou se fico com o bicho papão... Vai saber se rola aquela amizade marota.
E como se não fosse o bastante ainda me prendo aos belos contos e as pequenas lembranças, pequenos toques, que eu, faço questão em cultivar.
A sensação é como se não fosse mais a mesma.
É algo além do que entendo e possa entender.
Vai demorar, mais espero que aquela velha lenda de que “a paciência é a melhor amiga da perfeição” esteja certa.
Pra que resolvo – se não sofro
Pra que tenho – se não quero
Pra que durmo – se não sonho
Olho, tudo se esvai ralo abaixo
Bem-aventurado aquele que é fraco
Que consegue pedir, e não fingir que ignoras
Abrir a boca e soltar palavras ingênuas, continuas
E digo-lhes, caros, não temas serem fraco e a coisa mais bela que ainda se tem...
"Meus olhos choram
O coração, tece dor
Minha cabeça entra em colapso        
Não sabe se tem razão
Cada vez mais meus sentimentos se oprimem
Pra que sofre, sem por que."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ou nada, ou demais. Como pode ser tão desequilibrado? E a mania de ser sempre atraída pelo incerto... de gostar do sapo? É carma? Preciso de colo e que me escutem, preciso sentir, acima de tudo. Algo que agora não acontece mesmo com tudo o que é preciso.
É como se tivesse o melhor fruto da árvore que sempre descansei na sombra, mas desejar o fruto que floresce na arvore ao lado na beira do abismo.
É como na chuva que cai no meio do dia ensolarado, do nada... correr ou andar?