terça-feira, 26 de outubro de 2010

Numa noite, minha mãe me pergunta: O que está pensando filha? Olho pra a janela e tento disfarçar, digo que é sobre a lua. Ela se esvai cozinha a dentro...
Sento-me em uma cadeira rodante, azul e macia. Sorriu. Nunca lhe comparei com a lua, e achei estranho como você me lembra a ela. Distante, aéreo, simples, e outras besteiras que penso em meu interior que não vem ao caso. Penso eu em várias formas de chegar a essa tal lua, mas por momento só tenho um navio e com uma embarcação vamos disser "nada agradável" de vontades ainda não realizadas. Mas como chegar ao espaço com este navio? Penso em uma oportunidade única... "quando esta lua vier a beijar o mar; vou eu agarro-me a ela e por lá me monto." E agora como chegar ao lugar exacto deste encontro, o mar é tão imenso e interminável como o tempo. Oh! Lua, porque não jogames uma corda para que eu suba até ti e te enfeite com meus lírios campestres. Me salve dessa embarcação que está a ruir. Me salve lua, me salve!

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