terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tenho vontade de sair, sumir por aí! Em um passe de mágica, só às vezes. Vontade também de quebrar a minha cara para ter experiências, as minhas próprias. Encher a cara, esquecer os problemas e dançar até meus pés não agüentar mais. Deixar tudo de lado, pitar o cabelo, trocar de identidade, assaltar uma mercearia pro começo. Passar o batom mais vermelho que houver. Colocar a melhor roupa para compra a comida do cachorro, acampar no meio do nada, fazer muitas tatoos. Pular de bamg-jump! Ter um diário nem tão secreto assim, dormir na praia, fazer intercâmbio até nas aldeias indígenas que há por ai. Seduzir velhos e roubá-los quando não tiver grana. Mudar mais uma vez a cor do cabelo. Ir para na delegacia. Beber até entra em coma alcoólico. Quebra o violão na cabeça de alguém, não aparece em uma festa que é para mim, bater na casa de alguém e disser que estou muito feliz por ele ser o filho do meu pai... Quer disser pai do meu filho! Ir a uma praia de nudismo, transar com um gay, tirar fotos calientes com um amigo e mandar para o ex, fazer vários dreads, correr a cavalo. Viajar em uma moto, mergulhar em mar aberto, pular o murro e ir à piscina do vizinho, assistir ao jogo do Flamengo com a camisa do Corinthians, fazer facul em um lugar bem longe e desconhecido, chorar vendo filmes e tomando sorvete. E várias outras coisas que passam pela minha cabeça que chega a ser insana. Mais no fim voltar a minha cidade natal, procurar meu amor de infância e casar-se com ele... Assaltar um banco com ele. Afinal, não pode acabar as aventuras.

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