Declinio de novembro.

Ah! Esse momento em que me sinto fraca e ridícula.
Como ainda me dói.

Às vezes acho que não passa de tédio, às vezes acho que não passa de você!
Não sei ainda se isto é puro azar, ou pura sorte!

Por estar fora desse mundinho que não passa de um conto de farsas!
Na verdade estou cansada, literalmente. Corpo e alma.
Não é que eu seja pessimista, é só desanimo.
Desanimo por não tem ninguém para que quando eu chore tenha um lenço à mão.
Desanimo por não tem onde chamar de lar doce amargamente lar!
Batalho só, sempre só.
Desanimo por apenas conhecer figurantes.

Não sei se é o mundo que engole os outros e o meu mundo, ou... O meu é quem engole todos.
Sorriso meia boca. O único que consigo da agora.
Poucos momentos tenho sorte de conseguir que meu sorriso seja espontâneo e belo.

Mais pra que perturbar os ademais, não sabem metade do que passo. Do que vivo.
Na verdade nem quero que saibam. Imaginem.

Na verdade precisaria de mais doce. Sim, precisaria. Passado.
Agora, futuro, já amarguei!