Pra que resolvo – se não sofro
Pra que tenho – se não quero
Pra que durmo – se não sonho
Olho, tudo se esvai ralo abaixo
Bem-aventurado aquele que é fraco
Que consegue pedir, e não fingir que ignoras
Pra que tenho – se não quero
Pra que durmo – se não sonho
Olho, tudo se esvai ralo abaixo
Bem-aventurado aquele que é fraco
Que consegue pedir, e não fingir que ignoras
Abrir a boca e soltar palavras ingênuas, continuas
E digo-lhes, caros, não temas serem fraco e a coisa mais bela que ainda se tem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário