sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu que tanto gosto de afirmar ser forte e impenetrável, que não lhe amo mais, que um cigarro e um copo de leite noite adentro me fazem esquecer seu nome... Eu que afirmo estar bem ando perambulando pela casa horas na madrugada, como sempre fiz. Ando esquecendo compromissos, ando me olhando no espelho e nada mais que uma carcaça quase bem cuidada aparece nele.
Alma, sinto muito por lhe vender por tampouco quanto uma imagem. Que eu ainda sinto meus pulmões cada dia mais sem vontade de trabalhar. Que escrevo com uma dor de cabeça, um saque de chá e remédios ao lado. Agora que só anseio a partir desta fria fase. Fase fria de noites uivantes e ventosas. O céu não me vem mais azul claro, ou, azul escuro... Nem mais como preto ele se mescla ao por do sol com o vermelho, seu vermelho, lembro nesses dias das veias ao seu modo de falar, modo de me tratar. Deixo lembranças, rego solidões e coisas pessoais ao meu interesse pessoal. Meu animo é tão contagiante quanto à música que cantará para ninar, agora, tudo cá dentro de mim parece acuado e juntinho tão juntinho quanto aquele arroz para sushi. Digo que sinto em estado de espírito mutativo, pois ele não sabe se quer aquele, aquilo ou isto. Preto ou branco. Solidão ou multidão. Você ou eu.

2 comentários:

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